Keeping a diary is a way to slow down our thoughts.
By focusing our attention on each word as we write, we break the rapid associative rhythm that is normally the established pattern of our thoughts.
Typically, and without realizing it, we build entire chains of thoughts from simple observations of reality.
The perception of wind and some clouds in the sky quickly becomes: "Oh, it's going to rain", "Did I leave the window open?", "I'm traveling on the weekend, I hope it doesn't keep raining until then" and so on.
This process is usually dictated by our conditioning (past experiences, genetics, personality, etc.) and the content of what each person experiences as their own thought pattern is determined by the individual's level of consciousness.
In general, the more a person knows themselves, the more pleasant their life experience is.
The great challenge is to know oneself.
And I believe that writing offers a great window inward.
Words emerge and are transferred to paper free from judgments or, when they exist, are more quickly identified.
The act of freely writing about what is in our consciousness is a way of materializing something abstract and facilitating its understanding.
Making concrete something that normally lives with us but we rarely observe carefully allows us a visit to our true Self.
Writing is an opportunity to have this encounter.
Escrever um diário é uma forma de desacelerarmos nossos pensamentos.
Ao focarmos nossa atenção em cada palavra a medida que escrevemos, nós quebramos o rápido ritmo associativo que normalmente é o padrão estabelecido dos nossos pensamentos.
Normalmente, e sem perceber, construímos cadeias de pensamentos inteiras a partir de simples observações da realidade.
A percepção do vento e de algumas nuvens no céu rapidamente se tornam: "Nossa, vai chover", "Será que deixei a janela aberta?", "Vou viajar no final de semana, tomará que não continue chovendo até lá" e assim por diante.
Esse processo é, normalmente, ditado pelo nosso condicionamento (experiências passadas, genética, personalidade e etc) e o conteúdo do que cada um experiencia como sendo o seu próprio padrão de pensamento é determinado pelo nível de consciência do indivíduo.
Em geral quanto mais a pessoa conhece a si mesma, mais agradável é sua experiência de vida.
O grande desafio é conhecer a si mesmo.
E acredito que escrever oferece uma ótima janela para dentro.
As palavras surgem e são transferidas para o papel de maneira livre de julgamentos ou, quando eles existem, são mais rapidamente identificados.
O ato de escrever de forma livre sobre o que está em nossa consciência é uma forma de materializar algo abstrato e facilitar sua compreensão.
Tonando concreto algo que normalmente vive conosco mas raramente observamos atentamente nos permite uma visita ao nosso verdadeiro Eu.
Escrever é uma oportunidade de ter esse encontro.